Pesquisas apontam alternativas e estimulam agricultores e consumidores a cultivar plantas medicinais no Paraná


Benefícios apontados pela ciência em plantas e ervas que podem ser cultivadas em pequenas propriedades têm incentivado parte da população, segundo especialistas. Pesquisas estimulam produtores a cultivar plantas medicinais
Ações de pesquisa em instituições paranaenses têm estimulado agricultores e consumidores a cultivarem plantas medicinais em ambientes caseiros de área urbana e pequenas propriedades no estado.
Em Londrina, o produtor rural Onaur Ruano cultiva a planta Critória Ternatea, popularmente chamada de “feijão borboleta”, em uma pequena propriedade. São apenas dois hectares, sendo que metade é composta por mata ciliar. A produção se concentra em ervas aromáticas e medicinais.
O cultivo é orgânico, com uma espécie perto da outra, diferentemente de produções convencionais. Ruano se aposentou como pesquisador na área e atualmente trabalha com a produção das ervas para as farmácias de manipulação e casas de produtos naturais.
Para ele, apostar nesta alternativa é importante para os pequenos produtores. “Trabalhar com plantas aromáticas, as pancs foi um arranjo que, aqui, dá certo. Adequando, é uma boa opção para pequena propriedade”, comentou.
Na propriedade, ele produz mudas, ervas desidratadas e também, com um destilador, produz óleos essenciais. Este tipo de produção é estimulada por um setor do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), em Londrina.
O pesquisador Paulo Ferreira comenta que várias espécies de plantas podem ser produzidas com considerável valor comercial, mas ainda são pouco exploradas.
A espinheira santa é a planta brasileira mais pesquisada, nesta categoria. Com propriedades capazes de ajudar no tratamento de gastrite, ela é muito procurada por loja de produtos naturais.
O pesquisador aponta que é possível plantá-la em área de mata fechada, e isso pode render dinheiro.
A pimenta da Jamaica, por exemplo, além do tempero, que é uma semente que produz em dezembro, também possui as folhas que podem ser usadas de forma medicinal.
Ela também é uma árvore que resiste a fortes rajadas de ventos, segundo os especialistas, e pode ajudar produtores a salvar barracões e lavouras.
Pesquisas apontam alternativas e estimulam agricultores e consumidores a cultivar plantas medicinais no Paraná
Reprodução/RPC
Veja mais notícias na página do Caminhos do Campo.

By Paraná Já

Confira!