Retorno depois de cinco meses ocorre, com no máximo 300, das 1,3 mil barracas. Feira do Largo da Ordem, em Curitiba, voltou a funcionar neste domingo (23)
Victor Hugo Bittencourt/RPC
Com rodízio de barracas e manhã fria, a Feira do Largo da Ordem de Curitiba voltou a funcionar neste domingo (23). Ela ficou suspensa por cinco meses, por causa da pandemia do novo coronavírus.
Agora, a feira funciona com sistema de rodízio entre os produtores. Segundo a prefeitura, no máximo, 300 barracas podem ser montadas. A feira costumava ter cerca de 1,3 mil barracas todos os domingos.
Por volta das 9h, quando a feira começou a funcionar, o movimento estava tranquilo. Ao longo da manhã, os termômetros marcavam cerca de 10ºC, conforme o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar)
Além da redução no número de barracas, outras medidas para evitar o contágio da Covid-19 também ser respeitadas – como o uso de máscara de proteção.
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Barracas ficam dois metros afastadas
Victor Hugo Bittencourt/RPC
Bandeira amarela
A permissão para a volta da feira se dá em decorrência do decreto municipal que mudou a bandeira sanitária de laranja (risco moderado) para amarela (nível de alerta), na segunda-feira (17). Confira o que está liberado e as restrições.
Saiba como a Prefeitura de Curitiba calcula as bandeiras que indicam momento da pandemia do coronavírus
Comerciantes e artesãos já haviam protestados pela reabertura, após a retomada das demais feiras da cidade.
A prefeitura informou também que a venda online dos produtos da feira continuará em funcionamento.
Quais são as regras?
As barracas devem ter distanciamento de dois metros e apenas uma pessoa atendendo. Veja as regras abaixo:
Material publicitário em cada barraca com informações sobre a transmissão e distanciamento;
disponibilidade obrigatória de álcool gel 70% para o artesão e público em geral;
evitar aglomerações de pessoas com a participação da fiscalização e Guarda Municipal;
será permitido apenas um artesão por barraca, respeitando a normativa de distanciamento mínimo de 1,5 metro entre as pessoas nas filas do lado de fora, que deve ser organizada pelo artesão responsável pela barraca
uso obrigatório de máscaras;
disponibilização de barracas de máscaras nas pontas de feira, assim como no percurso da feira;
preferencialmente o material deverá ser embalado individualmente, o que facilitará a higienização a cada feira;
presença constante de representantes da Coordenação das Feiras de Arte e Artesanato (CTUR);
barracas com alimentação gastronômica neste primeiro momento terão normas específicas;
a recomendação para os permissionários que fazem parte do grupo de risco e que atendem o público é a de que sejam substituídos.
300 barracas podem funcionar na Feira do Largo da Ordem, em Curitiba
Victor Hugo Bittencourt/RPC
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