Médico neurologista Pedro Kowacs e a equipe dele ajudaram a desenvolver um tratamento para a prevenção secundária de AVC; 11 mil pacientes de diversos países foram avaliados, e os resultados têm sido positivos. Equipe médica de Curitiba contribui para estudo internacional de tratamento de AVCs
Uma equipe médica de Curitiba contribuiu com um estudo que defende a combinação de dois medicamentos para tratamento de Acidente Vascular Cerebral (AVC). O estudo chegou a ser publicado na New England Journal of Medicine, uma das revistas mais importantes da área.
O médico neurologista Pedro Kowacs e a equipe dele ajudaram a desenvolver um tratamento para a prevenção secundária de AVC, ou seja, a ocorrência após um primeiro derrame, que é comum e pode ser bem mais grave.
O tratamento consiste na combinação de dois remédios, sendo um deles o ácido acetilsalicílico. Mais de 11 mil pacientes de diversos países foram avaliados, e os resultados têm sido positivos.
“Os medicamentos preventivos serão utilizados em quem já teve um AVC, e a pessoa passa a tomar, vamos dizer, para a vida”, explicou Kowacs.
Equipe médica de Curitiba contribui para estudo internacional de tratamento de AVC
Reprodução/RPC
O AVC é uma das doenças que mais provoca mortes no país, ao lado do câncer, das doenças arteriais e da Covid-19. Segundo o Ministério da Saúde, anualmente, mais de 99 mil pessoas morrem no Brasil em decorrência de AVC.
“A prevenção é a mesma que se faz para doenças cardiovasculares: manter o colesterol controlado, manter a pressão arterial controlada, evitar hábitos que possam precipitar como o tabagismo, fazer atividade física, ter uma alimentação saudável”, relatou o médico.
AVC é uma das doenças que mais provoca mortes no país, ao lado do câncer, das doenças arteriais e da Covid-19
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Andrea Fabiana Przybylski sofreu um AVC há dois anos.
“Começou a doer o meu braço, o meu pulso, como se tivesse usando uma roupa apertada. Peguei e fui para o hospital, fiz uma ressonância e a doutora já viu que tinha um AVC”, contou ela.
Andrea não teve nenhuma sequela mas, para evitar um novo problema, se voluntariou para a pesquisa.
“A cada seis meses eu vou na neurologista, tomo a medicação certinha, refaço os exames”, disse ela.
Andrea Fabiana Przybylski sofreu um AVC há dois anos
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