Grupo é acusado por fraudes em licitações e outros crimes; segundo o MP-PR, esquema era liderado pelo prefeito e integrado por agentes públicos e parentes do gestor. Prefeito de Iporã, Roberto da Silva (PSDB)
Jonas Oliveira/Divulgação/Aen
A Justiça mandou bloquear R$ 6,4 milhões em bens de Roberto da Silva (PSDB), prefeito de Iporã, no noroeste do estado, de um ex-secretário municipal de Compras e Licitações, além de outros 33 réus.
O grupo é acusado por fraude em licitações, corrupção passiva, falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro, em uma ação da Operação Cleptocracia, que afastou Silva do cargo, em outubro de 2019.
Investigado por corrupção, prefeito de Iporã é afastado do cargo por determinação da Justiça
Na operação, agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão na cidade.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), pela Promotoria de Justiça de Iporã, o grupo era liderado pelo prefeito afastado e contava com a participação de agentes públicos e parentes do gestor.
A ação em que foi determinado o bloqueio de bens, segundo o MP-PR, apura fraudes em uma licitação feita para a construção de um abatedouro de frangos para o município. Segundo os promotores, o processo licitatório foi homologado mas nunca existiu.
Entre os réus que tiveram bens bloqueados, além do prefeito e do ex-secretário, estão empresários e empresas investigadas.
O G1 aguarda retorno da Prefeitura de Iporã e tenta contato com Roberto da Silva e as defesas dos outros réus.
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