O seguro morreu de velho

O seguro morreu de velho

 

Não é que eu não goste do comércio, mas eu prefiro a poupança.

Só depois de poupar é que se pode pensar em gastar. Aliás, como se faz nos países desenvolvidos, onde não tem venda a prestação.

Eu mesmo adoro motos, um eletrônico e aplaudo a evolução da tecnologia, mas, primeiro, guardar.

Especialmente agora, quando não sabemos quando e para onde vamos voltar. Até lá, o que podemos esperar é inércia e zero de investimento.

Porque ninguém investe para o longo prazo se não tem certeza nem do curto prazo. E investimento que gera emprego e renda é investimento na indústria, na infraestrutura e em projetos de longo prazo de maturação.

Muitos já perderam o emprego e outros ainda vão perder até que o país tenha um norte.

Assim, o seguro morreu de velho, a desconfiança é a mãe da segurança e o pior cego é o que não quer enxergar, como diziam nossos avós.

Quando estiver na frente de uma vitrine, se algo te chamou a atenção, pense na resposta a essas três perguntas: eu quero, eu preciso, eu posso?

Só compre se a resposta for sim para as três perguntas.

Do contrário, você vai se arrepender, porque, normalmente, o sonho de consumo de hoje é o pesadelo da dívida de amanhã.

Por fim, se a pandemia não te ensinou a guardar um pouco para emergências, períodos de falta de renda e para tua velhice, lamento, mas você nunca será livre de verdade.

 

 

Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.

By Paraná Já

Confira!