Patrimônio de candidatos à Prefeitura de Curitiba vai de zero a mais de R$ 13 milhões

O médico João Guilherme, do Novo, encabeça a lista de maior patrimônio entre os 16 candidatos a prefeito da capital paranaense com R$ 13,1 milhões em bens e investimentos. Funciona Assim: O que faz o prefeito?
Os candidatos à Prefeitura de Curitiba declararam à Justiça Eleitoral patrimônio que vai de zero a R$13.180 milhões.
A declaração de patrimônio é obrigatória para quem disputa eleições, e deve ser feita até este sábado (26), último dia do prazo para os partidos políticos e as coligações apresentarem o requerimento de registro de candidatos a prefeitos e vereadores.
Candidatos a prefeito de Curitiba nas eleições 2020; veja quem são
Todas as candidaturas estão aguardando por análise do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). Se o Tribunal encontrar problemas, elas podem ser impugnadas.
Veja qual é o patrimônio informado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 16 candidatos à Prefeitura de Curitiba que registraram as candidaturas (em ordem alfabética):
Camila Lanes (PC do B) : Nenhum bem declarado
Carol Arns (Podemos): R$ 603.919,66
Christiane Yared (PL): R$ 323.615,32
Diogo Furtado (PCO): Nenhum bem declarado
Eloy Casagrande (REDE): R$ 792.869,53
Fernando Francishini (PSL): R$ 1.439.040
Goura (PDT): R$ 130.277,75
João Arruda (MDB): R$ 336.174,87
João Guilherme (NOVO): R$ 13.180.254,49
Letícia Lanz (PSOL): R$ 111.553,03
Marisa Lobo (Avante): R$ 300.000
Paulo Opuszka (PT): R$ 71.000
Samara Garratini (PSTU ): R$ 316.348,28
Renato Mocellin (PV) : R$ 1.957.741,94
Rafael Greca (DEM): R$ 864.720,60
Zé Boni (PTC): R$ 41.000
Maiores patrimônios
O maior patrimônio é do médico João Guilherme, do Novo, que declarou ter R$ 13.180.254,49 em bens – R$ 9 milhões a mais do que possuía em 2016, quando concorreu a eleição municipal como candidato a vice-prefeito.
Entre os bens declarados ao Tribunal Superior Eleitoral, o candidato à Prefeitura de Curitiba declarou possuir R$ 4.876.785,05 em quotas ou quinhões de capital, R$ 3.320.000,00 de crédito decorrente de um empréstimo, R$ 596.330,28 em veículos e R$ 1.433.968,47 em imóveis.
O patrimônio do doutor João Guilherme é 6,7 vezes superior ao declarado pelo segundo candidato com a maior quantidade de bens, o professor Renato Mocellin, do PV, que possui R$ 1.957.741,94 em bens.
O professor Renato Mocellin teve redução de R$ 177.584,93 no patrimônio desde a sua última campanha, em 2018, quando concorreu ao cargo de deputado federal. À época, ele declarou ao TSE que possuía R$ 2.135.326,87 em bens.
O terceiro maior patrimônio dentre os candidatos a prefeito da capital paranaense é do deputado Fernando Francischini, do PSL, que declarou ter R$ 1.439.040 em bens e quotas ou quinhões de capital.
Na lista entre os seis maiores patrimônios ainda estão o candidato a reeleição Rafael Greca, do DEM, com R$ 864.720,60 declarados, professor Eloy Casagrande, da Rede, com R$ 792.869,53 em bens e a advogada Carol Arns (Podemos) R$ 603.919,66.
Entre os candidatos, Camila Lanes (PCdoB) e Diogo Furtado (PCO) declararam que não possuem nenhum bem, nem valor em conta bancária.
Candidatos a vice-prefeito
Já dentre os candidatos a vice-prefeito, quatro alegaram não possuir valores ou bens a declarar: Feris Eduardo Boabaid , do PCO, delegado Pedro Felipe, do PT, Soraia Dill Pozo, do PV, e Valdo Peres, do PTC.
A lista dos que possui maior aporte financeiro dentre os candidatos a vice-prefeito é encabeçada pelo advogado Rolf Koerner, do Podemos. Ele declarou ter R$ 2.968.619,16 em bens, aplicações financeiras e crédito em banco.
O advogado declarou R$ 493.804,16 em salas, R$ 750 mil em apartamentos, R$ 326.760 em embarcações, entre elas um veleiro de 38 pés, R$ 312.918,28 em um carro e R$ 1.085.136,72 em outros investimentos.
Na sequência aparece a policial militar Letícia Pan, do PSL, com R$ 2.175.492,29 em bens, e o advogado Romulo Quenehen, do Avante, que declarou ter R$ 867 mil.
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By Victoria Poletti

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