A Paula de Itajaí tem 25 anos, está fazendo uma previdência privada, e quer saber qual perfil de investimento escolher.
Vamos lá: uma das escolhas mais importantes é decidir a carteira de investimentos. Normalmente existem três opções: plano conservador, moderado e agressivo.
Nesse quesito, quando começamos a poupar, não dá para aplicar só em títulos públicos, ou seja, fazer um plano conservador, pois perdemos oportunidades de investir em outros ativos que renderiam mais e aumentariam a nossa aposentadoria lá na frente.
Sobram, então, as opções do plano moderado e do agressivo. Isto significa aplicar também em ações e decidir quanto.
Minha regra: de 70 tire tua idade. O resultado é o que deve ir para um fundo de ações dividendos.
Como a Paula tem 25 anos, eu aplicaria 45% em ações, um plano agressivo. Ela é jovem, se der azar e a Bolsa cair momentaneamente, haverá ainda muito tempo para se recuperar, já que aposentadoria antes dos 65 anos nem pensar. No longo prazo, a Bolsa é sempre mais rentável, especialmente agora com a SELIC no chão.
Agora, quanto mais próximo da aposentadoria, menor a exposição ao risco. Aos 50 anos, migre para um plano moderado com 20% em fundo de ações. E Plano Conservador, só depois de aposentado.
Sim, nos fundos de pensão, teu dinheiro continua rendendo depois de aposentado.
Para os que têm ouvido para ouvir, fale com um consultor antes de falar com o gerente do banco. Você vai economizar horrores.
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