Polícia procura por frentista que ateou fogo em cliente em posto de Curitiba

Acusado está foragido desde sábado; Polícia Civil ouvirá testemunhas nesta segunda (20)

Imagens da câmera de segurança mostram quando frentista coloca fogo em cliente em Curitiba (PR)

Imagens da câmera de segurança mostram quando frentista coloca fogo em cliente em Curitiba

A Polícia Civil do Paraná está em busca do frentista Paulo Sérgio Esperançeta, acusado de atear fogo no cliente Caio Murilo Lopes, de 34 anos, no último sábado (18), em um posto de Curitiba.

Lopes se queimou gravemente, mas não corre risco de morte. O acusado está foragido; a polícia vai ouvir testemunhas nesta segunda-feira (20).

O posto de combustíveis fica no bairro Pilarzinho. Os dois teriam discutido porque o frentista teria danificado a chave do carro após o abastecimento.

Imagens de uma câmera de segurança mostram o frentista jogando combustível no cliente e, em seguida, ateando fogo. Testemunhas disseram que o frentista usou um isqueiro para acender as chamas.

O fogo foi apagado por um outro funcionário com ajuda de um extintor. O cliente foi socorrido e levado ao Hospital Evangélico Mackenzie; ele teve queimaduras graves, mas não corre risco de morte.

De acordo com a Polícia Civil, o caso está sendo apurado como tentativa de homicídio.

Ainda no sábado, os policiais procuraram pelo acusado, que fugiu do posto em um carro não identificado. Ele não foi localizado em casa.

Em comunicado à imprensa, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná afirmou que “as oitivas serão iniciadas e demais diligências pertinentes ao caso serão efetuadas imediatamente”.

“As investigações ainda estão no início, então, ainda não podemos afirmar [a dinâmica dos fatos e o motivo da discussão], pois as testemunhas, familiares e demais pessoas envolvidas serão ouvidas pela delegada. Apenas é possível dizer que houve uma discussão entre as partes”, diz o comunicado.

Por nota, o advogado Marcel Bento Amaral, que representa o posto de gasolina, informou que o frentista foi demitido e que o estabelecimento está auxiliando com as investigações.

A PCPR instaurou um inquérito policial para investigar o caso e oitivas de testemunhas estão sendo realizadas a fim de esclarecer o fato.

O caso está a cargo da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa.

By Victoria Poletti

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