A Prefeitura de Curitiba flexibilizou ainda mais o funcionamento de atividades e serviços durante a pandemia do coronavírus e avalia que a curva da doença está descendente. Um novo decreto foi publicado hoje passa a valer já nesta terça-feira (18) e adota a bandeira amarela, que significa nível 1 nos riscos da covid-19.
O sistema de bandeiras foi elaborado pela Secretaria Municipal da Saúde durante a pandemia. A cores amarela (alerta), laranja (risco médio) e vermelha (risco alto) são representadas pelas notas 1, 2 e 3, valores da taxa calculada por meio de nove indicadores. Seis deles avaliam o nível de propagação da doença e três monitoram a capacidade de resposta do Sistema de Saúde da cidade.
Segundo a prefeitura de Curitiba, hove redução de 20% de casos novos, 20% nos óbitos, 10% na taxa de ocupação das UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) – atualmente em 86% – e queda entre 30% e 40% nas entradas de pacientes com quadros respiratórios nas unidades de Saúde. Além disso, a taxa de transmissão chegou a 0,88 após ter alcançado 1,4 no fim de julho.
“Tudo isso têm mostrado para nós que estamos em um platô e a curva está em uma descendente”, diz a secretária Márcia Huçulak.
A bandeira laranja durou 65 dias: foi determinada no dia 13 de junho e teve as medidas restritivas prorrogadas em duas ocasiões.
Conforme o boletim desta segunda, a capital paranaense soma 818 mortes e 27.657 casos de coronavírus. São 13 óbitos e 447 infectados incluídos no balanço nas últimas 24 horas. Ainda segundo a Secretaria, 22.312 pessoas já são consideradas recuperadas da doença e a taxa de ocupação das UTIs é de 86%.
O QUE MUDA EM CURITIBA COM O NOVO DECRETO
A mudança principal é que bares, feiras e parques podem reabrir. Os bares seguirão o horário de funcionamento dos restaurantes, das 6h às 23h, e não podem ter música ao vivo.
Outra mudança é que os mercados voltam a funcionar aos domingos. Já os shoppings centers podem funcionar todos os dias da semana, entre 12h e 22h.
O uso de máscara, a proibição de aglomerações e o distanciamento social de 1,5 metro, no entanto, seguem obrigatórios para todos os setores.