Skills 4.0: estudo analisa habilidades profissionais do futuro


Trabalho desenvolvido pelo Sistema Fiep aprofunda o olhar sobre características essenciais para trabalhadores da Indústria 4.0 Um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) identificou um aumento no número de empresas que estão investindo em tecnologias digitais. Nos últimos anos, o índice passou de 63% para 78%. De sensores para monitoramento de produção ao uso de inteligência artificial para robotizar processos, a Indústria 4.0 deve alavancar a competitividade do setor no Brasil. Mas a transformação não inclui só máquinas, hardwares e softwares: o capital humano também passa por uma fase de mudanças.
As soft skills terão cada vez mais destaque no universo industrial. É o elemento humano somado ao conhecimento formal. “Os trabalhadores não serão demandados somente por suas habilidades técnicas. Será comum atuar na revisão de processos transversais, tomar decisões de forma ágil, trabalhar em equipes dinâmicas e fazer gerenciamento e análise de grandes volumes de dados. Tudo em um ambiente cada vez mais digital”, afirma Noélly Mercer, coordenadora do Centro de Inovação Sesi (CIS) em Longevidade e Produtividade do Sistema Fiep.
Estudo lista habilidades profissionais do futuro
Ainda que o assunto já estivesse no radar das empresas, algumas lacunas precisavam ser preenchidas. Faltava um conjunto de informações que permitisse a análise e a sistematização das habilidades do futuro. Inspirado por esse cenário, o Sistema Fiep publicou o estudo “Skills 4.0: Habilidades para a Indústria”, trabalho realizado pelo CIS em parceria com o Observatório da instituição. Foram analisadas as habilidades mais importantes para o futuro, categorizadas em três níveis temáticos: sociocomportamentais, gestão e técnicas.
Todas as skills identificadas estão relacionadas aos pilares da Indústria 4.0: big data & analytics, internet das coisas, cibersegurança, computação na nuvem, manufatura aditiva, integração de sistemas, simulação e sistemas autônomos. No ranking das 30 habilidades para a Indústria 4.0 mais frequentes, verificou-se que 17 delas são sociocomportamentais e as demais de gestão e técnicas. “O profissional precisa estar ciente da necessidade de constante qualificação e aprendizagem. Atualmente temos mais acesso à informação, conhecimento e possibilidades de adquirir novas habilidades. É preciso ter clareza quanto à necessidade de adaptação a cenários distintos”, afirma Noélly.
Descobertas
Com o estudo “Skills 4.0: habilidades para a indústria”, o Sistema Fiep aprofunda o olhar sobre os próximos passos para a transformação digital baseada em pessoas. Com o trabalho, a equipe do CIS também fez algumas descobertas interessantes, como a necessidade de olhar para todos os pilares tecnológicos. “O foco do debate está mais concentrado em big data & analytics, internet das coisas e realidade aumentada. Há espaço para aprofundamento de pesquisas orientadas aos outros elementos”, diz Noélly.
O acesso às tecnologias de informação e comunicação não é o único desafio do setor. É preciso promover transformações na cultura das organizações, compreender o grau de maturidade de cada negócio e investir em profissionalização. “As empresas podem propiciar um ambiente voltado à inovação. Para isso é necessário fomentar o aprendizado constante, que incentive a descoberta de maneiras diferentes para promover a solução de problemas e que seja aberto à comunicação entre os diferentes setores”, finaliza a coordenadora do CIS.
Por meio de estudos e consultorias especializadas em Inovação e Longevidade, o Sistema Fiep desenvolve soluções inovadoras, para que as indústrias estejam aptas a enfrentar o cenário da Indústria 4.0. Saiba mais sobre o estudo Skills 4.0 neste link.
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By Victoria Poletti

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