Sabonete líquido e torneira por aproximação. Das quatro pias do banheiro apenas duas podem ser usadas. No lugar da biometria, cartão individual para o acesso dos funcionários. Esses são alguns aspectos da nova realidade de uma empresa do setor petroquímico localizada na avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, Zona Sul de São Paulo. No começo do mês, parte dos 100 funcionários que estavam de home office, voltaram pro escritório e se revezam em grupos de 25 a cada semana.
O vice presidente da Unigel, Daniel Zilberknop explica que a petroquímica recorreu ao setor hospitalar, especializado em protocolos de limpeza, para garantir a segurança. “Aqui temos um efermeiro, da parte de investimentos acabamos colocando os purificadores de ar, trocamos todos os sensores e tudo que envolvia biometria também. A decisão foi tomada porque precisávamos retomar a vida normal de alguma forma e queríamos ter algum tipo de orientação técnica do que nós já estávamos fazendo e do que mais deveríamos fazer”, afirma Zilberknop.
O Hospital Albert Einstein é uma das instituições que oferecem esse tipo de serviço; um dos clientes é o Colégio Porto Seguro, no bairro do Morumbi. O diretor da escola, Caio Thomas diz que além do investimento, os funcionários precisam de treinamento para estarem preparados assim que for permitida a reabertura, em setembro. No momento, a Câmara Municipal de São Paulo discute um projeto de lei que estabelece protocolos de higiene para garantir a segurança dos alunos e dos profissionais de educação. O documento atende a demanda das escolas públicas além de permitir a contratação de professores e auxiliares técnicos em até 20% do quadro de funcionários.
*Com informações do repórter Victor Moraes